O projeto, que altera a lei 229/2014, destaca que das 316 licitações realizadas pela prefeitura no ano passado, somente 20% foram vencidas por empresas locais, com sede na cidade, firmas do Paraná venceram 60% e de outros estados do país, 20%.
A vereadora Yasmin Hachem (MDB) se posicionou a respeito da mudança na legislação em vigor: “A maior parte dos recursos não fica no município, isso é preocupante para quem gera emprego aqui, para quem paga imposto na cidade. Ressalto o trabalho do Observatório Social, que fez esse trabalho rico e importante. A construção coletiva é o caminho”.
O vereador Galhardo (Republicanos) afirmou: “Vou votar sim no projeto. É importante pensarmos na fuga de capital que está ocorrendo, principalmente no desemprego, que é decorrente da falta de giro na economia”. “Hoje teremos essa prioridade de 10%, que vai representar muito para a economia local. Isso foi construído, é um projeto que hoje votamos e se tornará realidade”, pontuou a vereadora Anice Gazzaoui (PL).
O Presidente do Legislativo, vereador Ney Patrício, foi além: defendeu que o município tenha a própria lei de licitações, uma vez que existem peculiaridades na realidade local. “Estamos trabalhando em um projeto de fazer a própria lei municipal de licitações, que traria enormes benefícios para a cidade, considerando a realidade local”, enfatizou o vereador Ney Patrício (PSD).
A matéria foi aprovada em dois turnos e segue para sanção do Executivo.
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