De acordo com o Sindicato dos Frentistas de Curitiba (SINPOSPETRO), o setor gera 500 mil empregos diretos e cerca de 2 milhões indiretos no País. Na avaliação do parlamentar, “esses números demonstram o grave desacerto da medida, caso aprovada”. Ele ressaltou que o período das 22h às 5h, assim como as horas extraordinárias, são de suma importância para a subsistência da categoria, já que geram pagamentos adicionais, de caráter variável, que aumentam sua remuneração nesse período de galopante inflação. “A súbita retirada dessa importante fonte de renda e sobrevivência de inúmeras famílias ocasionará efeitos sociais mais nefastos do que a perda de receita dos comércios de combustíveis”, apontou.
O deputado é favorável à incorporação de tecnologia e inovação, mas em razão das consequências práticas das medidas, considera fundamental que se faça um planejamento que comporte um regime de transição para que o dever seja cumprido de maneira proporcional, equânime e eficiente, sem prejuízo dos direitos gerais. Ele também salientou que os frentistas e demais funcionários que atuam nos estabelecimentos de combustíveis servem como instrumento de segurança indispensável no manuseio de produtos inflamáveis.
Para atender o interesse coletivo, o deputado pediu que o senador suspenda a tramitação do PL para que seja possível construir em sua redação ferramentas de transição, como qualificações e incentivos, para que não haja desassistência a diversas famílias brasileiras, principalmente nessa época de pandemia. “Conversei com frentistas sobre o impacto desse projeto na vida deles e eles consideram muito preocupante, porque estará tirando serviço de vários trabalhadores do Paraná justamente nos horários que mais ganham, com adicional noturno e hora extra por trabalho no fim de semana, por isso faço um apelo ao senador para que pense em um projeto útil para o Estado, como a redução da carga tributária”, disse Soldado Fruet.


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