Foto: Christian Rizzi - Câmara de Foz
A falta de segurança física dos profissionais no Pronto Socorro do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu foi o tema central do Requerimento nº 352/2025, apresentado pela Comissão de Saúde, Esporte e Proteção Animal da Câmara Municipal de Foz do Iguaçu. O documento foi fundamentado em denúncias encaminhadas por meio do Ofício nº 0065/2025, do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos e Serviços de Saúde de Foz do Iguaçu e Região, no qual os trabalhadores relatam situações recorrentes de risco à integridade física durante os atendimentos.
“Muitas vezes chegam pessoas totalmente alteradas, por vezes devido ao uso de substâncias psicoativas, deixando os enfermeiros, que fazem o cuidado, inseguros, pois eles não têm como revistar as pessoas. Já teve episódios de pessoas que depois de saírem do torpor das drogas estavam ali com uma faca na cintura. Precisamos entender melhor como é dada a segurança para esses trabalhadores conseguirem atuar”, disse o parlamentar Bosco Foz (PL), presidente da Comissão de Saúde da Câmara.
O texto do Requerimento explicou que os profissionais relataram episódios de comportamentos agressivos, ameaças e instabilidade emocional de pacientes, especialmente em situações de uso de substâncias psicoativas, sem o suporte adequado de segurança especializada ou protocolos institucionais robustos.
Então, o requerimento questiona a Administração Municipal se ela conhece a gravidade dos fatos relatados; se há previsão orçamentária para investimento em segurança e suporte psicossocial nas unidades da urgência; se existe plano de contingência ou protocolo emergencial para casos de violência no ambiente hospitalar; se o Município dispõe de políticas públicas específicas para atendimento de saúde mental e reabilitação de dependentes químicos; dentre outras indagações que colocam a vida dos trabalhadores da saúde em risco.
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