Ad Code

Itaipu Beneficiados Ebanner 1170x250px

Sábado: Feira abre com Oficina de Contos com Luís Henrique Pellanda

Olhos atentos ao longo de quase quatro horas de atividade. Assim os convidados que participaram da Oficina de Contos com o escritor Luís Henrique Pellanda, conheceram mais sobre o estilo linguístico, na manhã deste sábado(21) na Feira do Livro realizada no Gresfi. 

A oficina integra a programação que segue até dia 26 de outubro das 9h às 21h no local, com a participação de escritores regionais e convidados.

Pellanda trouxe ao público um pouco de sua história e experiência ao longo dos mais de 20 anos de profissão, falou sobre as habilidades de observação conquistadas ao longo dos anos. “A crônica é viva, a partir da primeira crônica que faz, sai essa história nova. Crônica é fronteiriça”, disse. 

Para o escritor, a crônica é o estilo literário que mais ‘fala com os leitores’, mas durante algum tempo foi pouco valorizada, ou até discriminada. Como cronista flâneur, ou, o que ‘flana’, circula pelas ruas, Pellanda aprendeu a observar, e mais que isso, transcrever o que via. “A crônica serve de documento para a época. O leitor vai compreender o que está escrito, conforme suas referências, e isso foge a quem escreveu a crônica, mas o que precisa saber é que o cronista não resolve, não conclui. Inventamos histórias para dar suporte  ao que fazemos”. 

A jornalista e pesquisadora Julia Moscada acompanhou a oficina e estava empolgada. “Trabalhei muito tempo como jornalista e sempre fui apaixonada pela crônica, e agora tenho uma oportunidade de reiniciar. Achei muito interessante porque a palavra nos constitui. A gente acha que constrói a palavra quando na verdade é a palavra que nos constrói”. 

O acadêmico Nicolas Juliano , 20 anos, acompanhou a oficina sem conhecer o escritor. “Vim porque achei a temática interessante, e acabei ficando surpreso com o escritor, da forma como cativou o público e falou sobre como a crônica pode chegar às pessoas”. 

Além da oficina, Pellanda também fez o lançamento do livro “O caçador chegou tarde”. escrito durante a pandemia, e em meio a tantas incertezas, o trabalho traz uma série de contos para serem folheados e lido como um “sonhário coletivo”.

A Feira Internacional do Livro é uma realização da Prefeitura Municipal, por meio da Fundação Cultural, e das secretarias municipais de Educação; Turismo e Projetos Estratégicos; Trabalho, Juventude e Capacitação. O evento tem apoio do  Foztrans, Guarda Municipal, Polícia Militar, Senac, Unioeste, Unila, Instituto Federal do Paraná, PlusNet e Clube Gresfi. O patrocínio é da Itaipu Binacional, SESI e WMIX.

Postar um comentário

0 Comentários