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Prefeitura de Foz do Iguaçu será parceira em projeto de mapeamento geológico da cidade

Foto: Welyton Manoel/PMFI.

O prefeito Chico Brasileiro recebeu, nesta terça-feira (18), representantes de universidades federais, empresas e associações para a apresentação do projeto que pretende criar um banco de dados geológicos da cidade, com detalhamento dos tipos de solo, áreas de nascente e locais de risco para auxiliar a construção civil. 

A iniciativa é fruto de uma parceria entre quatro universidades (Unila, Unioeste, UTFPR – campus Toledo e Medianeira) e a empresa Fungeo, que irá ceder os primeiros estudos utilizados como base para a construção do relatório.

Por meio de um convênio a ser firmado entre as instituições, o município irá compartilhar dados, sondagens e laudos técnicos por meio das secretarias de Obras, Planejamento e Meio Ambiente. Com os materiais em mãos, os estudantes iniciarão os levantamentos e a inclusão das informações em uma plataforma digital.

“Vamos trabalhar para que esse convênio seja firmado em breve, pois se trata de um estudo que a cidade precisa e pode ser crucial para o planejamento urbano de Foz. Pensar essa área de forma diferente representa um futuro melhor, com a contribuição de estudantes e especialistas no assunto”, disse o prefeito Chico Brasileiro.

Retorno à sociedade

A participação das universidades no processo irá cumprir o importante objetivo de replicar para a comunidade o que é ensinado dentro das salas de aula. Além de Foz do Iguaçu, o mapeamento será realizado também em Cascavel, Toledo e Medianeira.

De acordo com Júlio César Bizarreta, coordenador do curso de Engenharia Civil da Unila (Universidade da Integração Latino-Americana), os acadêmicos irão desenvolver o trabalho como projeto de extensão e irão empregar os conhecimentos na prática.

“Fará toda a diferença adquirir esse conhecimento dentro do mercado de trabalho, conhecendo as peculiaridades de cada cidade, com os solos e formatos únicos que somente a prática é capaz de mostrar”, disse.

Conforme explica o geólogo Gerson Lorenzi, representante da empresa Fungeo, esse formato de estudo é inédito no Brasil e irá garantir o acesso às informações seguras e condizentes com as realidades dos municípios.

“Serão quatro universidades e quatro prefeituras integradas em um mesmo fim. Pode representar o início de um novo ambiente para o Brasil, com outras cidades interessadas em promover o mesmo estudo e facilitar a tomada de decisões dos profissionais”, ressaltou Gerson.

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